Sem chance de falar, nem
vontade de rir.
Uma opinião solta. Quem
se importa?
Não é nada além de um
estorvo,
É só um prato a mais na
mesa.
Imagino o que diriam
aqueles,
Que te vêem feliz, que
te vêem cantando,
Mal sabem de toda dor em
você,
Durante todas aquelas
noites.
Você criou tantas
máscaras,
Construiu uma parede de
mármore,
Ficou trancada em si
mesma,
Talvez você tenha se
perdido,
Talvez você esteja se
procurando.
Mas eu te
encontrei.
Eu tento te guiar para a
saída,
Mas você não me
ouve.
No seu
desespero,
Eu grito.
No meio das suas
lágrimas,
Eu me afogo.
Na sua
solidão,
Eu estou de braços
abertos,
Mas você não me
vê.
O descaso dos que te
cercam,
É a minha mais dedicada
atenção
Quando te vejo
só,
Acolhida no canto do teu
quarto,
Eu tenho vontade de
beijar-te,
Mas está ocupada em
conter seu pranto.
Só eu sei, que o verde
dos teus olhos,
Não é
esperança.
Só eu sei que o brilho
dos teus olhos,
Não é de
felicidade.
Eu vejo o que ninguém
vê,
Teus olhos verdes de
solidão.
E úmidos das suas
lágrimas.
Não se
desespere,
Não faça isso,
Minha saudade é
grande,
Seu desespero é
maior.
Não!
Por que você fez
isso...
Você não achou saída,
não é?
Agora a atenção está
voltada toda para você
E todos estão lamentando
sem saber
Que era você, quem
realmente era você
Alguém que nasceu para
ser feliz
E foi ignorada pelo
mundo
Venha logo, eu preciso
de você
O que foi
separado,
A solidão
uniu.
Um brinde àqueles que a
perderam.
Uma pessoa
maravilhosa,
Que poderia ganhar o
mundo.
Mas que por falta de um
pouco de amor,
Saiu sem olhar para
trás.
Agora estamos
juntos,
Sem máscaras, sem
lágrimas.
O fim perfeito dos
poetas.
E para os que
ficaram...
Descansem em
paz.
(Autor Desconhecido)
Autor desconhecido? num é seu?
ResponderExcluirNa sua solidão,
ResponderExcluirEu estou de braços abertos,
Mas você não me vê.
(Lindo, Mazinha)