segunda-feira, 8 de setembro de 2014

08 de Setembro


Hoje é o meu aniversário...

E quantas vezes eu pedi para que esquecessem deste dia fatídico?

Eu não gosto de me lembrar que o tempo passa... e ele sempre passa.

Eu gosto de colecionar momentos, lembranças e amigos. Parei de contar o tempo.

Fui atrás de cada amigo de infância que eu me lembrava e os que eu não me lembrava também.

Curti a minha adolescência, e cada fase que eu vivi, foi com tamanha intensidade, que quando lembro, tenho vontade de voltar no tempo.

Sinto uma alegria incrível quando alguém sorri para mim.

Já escutei tanta história. Já vivi tantas delas.

Já tive e tenho amigos que tenho vontade de coloca-los embaixo do braço e carrega-los comigo, para onde eu for.

Já desabafei versos e angustias, saudades e lembranças, que com uma certa coragem sobrenatural, publiquei em um blog.

Já preenchi noites inteiras com muitos dedilhados no violão. Fiz canções que só eu as conheci e tenho canções que viraram coro em alguns churrascos atrás.

Já comovi corações e marquei a ferro a vida de algumas pessoas com os meus solos desastrados de guitarra.

Pude sentir, por um breve período de tempo, e este mais curto do que eu desejaria que fosse, como é estar em um palco, fazendo o que amo, e ter pessoas me admirando por isso. Lembro-me de como era a sensação de escutar cada batida do meu coração.

E assim, continuei caminhando.

Tenho uma memória que, durante muito tempo, eu achei ingrata. Depois descobri que ela era seletiva e assim fui esquecendo os momentos ruins e ficando com os bons. (Sempre os colecionando.)

E mesmo com algumas resvaladas que a vida dá, com algumas pessoas que tentam te empurrar para baixo, descobri que sempre se pode levantar, mais forte e mais belo.

Sou realizada profissionalmente e tenho uma sede voraz pela informação. Não quero parar nunca. Sinto fome e sede pelo conhecimento. Descobri hoje que eu simplesmente não consigo parar. Preciso fazer 10 coisas ou mais ao mesmo tempo, senão, não consigo ser feliz. E isso me torna estabanada e desajeitada demais, mas se algumas pessoas conseguiram achar graça disso, eu tenho a certeza de que estou indo pelo caminho certo.

Eu vivo a minha vida, sem saber exatamente porque, sendo admirada por alguns e odiada por outros. 

Mas eu nunca passei por cima de ninguém, nunca omiti o que estava pensando e tenho uma dificuldade imensa com a verdade, porque ela sai sempre atrapalhada e de qualquer jeito. Mas este é o meu jeito.

Fui e sou irrevogavelmente abençoada ao extremo pela família que tenho e sou originalmente grata por isso. Tive a sorte de, em minhas orações, poder agradecer mais do que pedir.

Deixei que as pessoas me cuidassem. Deixei as pessoas fazerem parte da minha vida. Eu deixei as pessoas me amarem. Eu fui um livro aberto e como eu amei!

Eu amei e ainda amo cada uma das pessoas que fizeram parte da minha vida. Porque com elas, eu pude aprender um pouquinho a ser quem eu sou hoje. Cada uma delas me ensinou como eu poderia me amar de uma maneira tão espetacular.

Hoje eu não sei quantos anos eu tenho. Eu parei de contar a muitos anos atrás. Mas posso contar cada uma das folhas que eu deixei cair, pelo caminho que eu escolhi...

...E aprendi que essa é a minha diferença. 

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Como a terra Meu corpo é fértil  E em mim florece A vida e a abundancia  Como a água  Eu sou fluida E navego Pelo fluxo do todo Como o ar Eu...