Já faz algum tempo q a vida tem batido tanto,
Mas tanto,
Tanto..
E tão forte...
Que eu não sei nem dizer quando tudo começou...
Uma porrada vem em cima da outra,
É tão rápido q a ferida permanece aberta
Não há tempo para a cura.
Não há tempo para voltar e tentar arrumar os desentendimentos q aconteceram,
Não dá tempo de entender o q aconteceu, processar
Não sobra tempo para o luto, porque quando vc pensa em saudades, outra parte da gente, morre.
A página vira, a pagina só vira.
Isso tudo é uma mistura de Joseph Climber, drama, suspense, terror e comédia, tudo ao mesmo tempo
É uma nova sessão no netflix e eu espero que o cara do JoyStick esteja registrando tudo pq daria um bom seriado, daqueles que a gente não consegue parar de assistir.
A vida não é para amadores.
A vida, não é para amadores.
Um amigo morre, uma vida se perde, um plano não se cumpre, um sonho se estingue..
São outros tempos.
Tempos em que a maior perda é a da identidade.
Eu não tenho nem ideia de quem eu sou.
As coisas que eu acreditava, que defendia, que eu queria realizar, meu planos, meus conceitos, meu gostos, minha identidade. Quem eu sou?
É o que tem no dia.
Eu me olho no espelho e não me reconheço mais.
Não estou sendo negativa, essa é uma constatação singela.
Eu me olho, e vejo alguém que não reconheço mais..
E nesse olhar que não tem tempo pro luto, olha com certa curiosidade: quem é você hoje?
E todos os dias, é alguém diferente.
Pq a vida não para de bater...
São pancadas fortes, tão fortes q faz sentido eu não reconhecer mais quem olho no espelho.
O dia termina totalmente diferente do que começou.
Bom? Ruim?
E os planos que haviam sido feitos, que planos eram mesmo?
Por que pensar no que irá restar se no final não resta nada, mas não falta nada, simplesmente só muda?
O dia seguinte são outros os planos, outra pessoa no espelho, outra identidade
Outra vida. Outras dores.
Seguimos?
Vamos..
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